A recuperação (judicial ou extrajudicial) é uma medida adotada pela sociedade empresária em dificuldades financeiras visando sua preservação, sua função social e o estímulo à atividade econômica, mediante sua reestruturação econômica, administrativa e financeira, e está alicerçada sob os princípios norteadores da manutenção da fonte produtora e do emprego.

Sob acompanhamento judicial por um prazo mínimo de 02 (dois) anos, a empresa apresenta um Plano de Recuperação Judicial, que consiste basicamente na forma como irá se organizar para enfrentar a crise que atravessa e como se pretende efetuar o pagamento aos credores.

O não adimplemento do previsto no plano resulta na convolação da recuperação em falência. Tal qual ocorre na falência, o juízo nomeia um Administrador Judicial, para acompanhamento e fiscalização do procedimento.